O debate se iniciou e prosseguiu com bastante informalidade
dos delegados, e ficou assim até o final. Por conta disso, foi mais difícil
para a mesa julgadora. Dois países não compareceram: China e França.
O tema era complicado e delicado, a fuga ao tema era fácil de ocorrer. Os países questionavam muito o modo de receber refugiados com cultura e costumes diferentes de suas nações. Chegou uma hora em que o debate ficou estagnado, sendo necessário um intervalo antes da hora prevista, para que os países organizassem suas ideias. Durante esse intervalo, as delegações aproveitaram para discutir informalmente ideias e propostas para os refugiados, mas sempre ao lado dos direitos humanos, que sempre são levados a sério em conta dos refugiados.
Foi discutido que há muita dificuldade dos países pobres receberem refugiados, pois é necessária uma boa economia. Durante o debate, os Estados Unidos apresentou um documento especificando como se deve fazer o recebimento de um refugiado, esse documento foi anexado ao acordo de 1951.
Foi levantado pelo Brasil a dificuldade de receber refugiados por conta da difícil tarefa de ensiná-los a língua local, uma vez que o português é um dos idiomas menos falado e conhecido no mundo. Foi proposto em um acordo programas de aprendizagem das línguas dos países, com ajuda do governo e de ONGs. É difícil também o reconhecimento de refugiados, dos que estão apenas procurando uma vida melhor em outro país ou fugindo de crimes cometidos por eles em seus países e chegando aonde pedem refugio sem que o país saiba disso.
Fechou-se o
debate com os delegados satisfeitos e um acordo fechado entre todos os países,
que é o do ensinamento da língua local, e outro fechado apenas entre
Alemanha e Brasil, o de abertura dos dados das policias para que os países
saibam quem está refugiando.
Lucas Cândido, coordenador da Agência de Comunicação da Sinusi 2014
Lucas Cândido, coordenador da Agência de Comunicação da Sinusi 2014