sábado, 2 de agosto de 2014

Comitê: Refugiados Globais

O debate se iniciou e prosseguiu com bastante informalidade dos delegados, e ficou assim até o final. Por conta disso, foi mais difícil para a mesa julgadora. Dois países não compareceram: China e França. 

O tema era complicado e delicado, a fuga ao tema era fácil de ocorrer. Os países questionavam muito o modo de receber refugiados com cultura e costumes diferentes de suas nações. Chegou uma hora em que o debate ficou estagnado, sendo necessário um intervalo antes da hora prevista, para que os países organizassem suas ideias. Durante esse intervalo, as delegações aproveitaram para discutir informalmente ideias e propostas para os refugiados, mas sempre ao lado dos direitos humanos, que sempre são levados a sério em conta dos refugiados.

Foi discutido que há muita dificuldade dos países pobres receberem refugiados, pois é necessária uma boa economia. Durante o debate, os Estados Unidos apresentou um documento especificando como se deve fazer o recebimento de um refugiado, esse documento foi anexado ao acordo de 1951. 

Foi levantado pelo Brasil a dificuldade de receber refugiados por conta da difícil tarefa de ensiná-los a língua local, uma vez que o português é um dos idiomas menos falado e conhecido no mundo. Foi proposto em um acordo programas de aprendizagem das línguas dos países, com ajuda do governo e de ONGs. É difícil também o reconhecimento de refugiados, dos que estão apenas procurando uma vida melhor em outro país ou fugindo de crimes cometidos por eles em seus países e chegando aonde pedem refugio sem que o país saiba disso.  

Fechou-se o debate com os delegados satisfeitos e um acordo fechado entre todos os países, que é o do ensinamento da língua local, e outro fechado apenas entre Alemanha e Brasil, o de abertura dos dados das policias para que os países saibam quem está refugiando.


Lucas Cândido, coordenador da Agência de Comunicação da Sinusi 2014
Compartilhe: