Foto por Dara Lisa, fotógrafa da Agência SINUSI 2018.
Comitê do Meio Ambiente
O debate sobre como evitar o desgaste da natureza aconteceu na quinta-feira às 14 horas. O tópico principal do debate era a água, mais especificamente sobre o uso consciente da água, a purificação da água e a conscientização da população sobre o bem mais necessário da vida.
Cada país abriu a reunião com um discurso inicial. Depois deste momento cada país começou a apresentar problemáticas, desperdício de água nas indústrias e na agricultura e a poluição de rios e dos mananciais foram os problemas mais citados. Enquanto isso foram propostas diversas soluções, a mais marcante foi a dos sachês de purificação de água, proposto pela delegação da Argentina e implementado pelo Egito, Israel, Rússia (mesmo não sofrendo com o problema de poluição hídrica). O Irã foi o único país que não aceitou 100% a solução imediatista da Argentina.
Assim como a Argentina, Israel e Egito também apresentaram uma solução grandiosa sobre a problemática da água virtual, gasto excessivo de água na produção de produtos, que consiste na reutilização da água, na expressão da quantidade de água na embalagem dos produtos no intuito de conscientizar as pessoas.
O documento de conclusão foi apoiado por todos os países com exceção do Irã. Os sachês serão disponibilizados para todos os países necessitados, os mananciais serão tratados e bem cuidados, a água desperdiçada nas indústrias terão um uso mais consciente e a população será mais consciente.
Texto por Marina, repórter da Agência SINUSI 2018.
Foto por Isabela Lopes, fotógrafa da Agência SINUSI 2018.
Comitê de Tecnologia
A ideia de fake news foi a proposta central do debate, e os deputados das delegações debateram medidas preventivas contra esse tipo de crime e sugeriram formas de investimentos.
Na primeira metade do tempo referente ao debate antes do intervalo, Israel apresentou uma proposta de trabalho que foi adotada por todos e uma forma de ordem de questões para ser debatidas
Após o intervalo a Rússia citou o uso de redes sociais em eleições políticas como uma forma de propagação de ideias do sistema eleitoral e em seguida o debate gira em torno dos jornalistas com as fakes news e um jeito de evitar tal acontecimento que acaba afetando a população. O Japão cita a fiscalização das emissoras sobre a veracidade dos fatos como modo de evitar a propagação das notícias falsas.
Por fim, todos os países entram em acordo com o documento de sanção feito em tópicos, como por exemplo o tópico 2 que cita a “elaboração de mapeamento de informações baseados nas eleições usando pela maneira escolhida pelo país o Machine Leaning sobre o uso de algoritmos”. E assim se encerra os comitês de debates da Sinusi do ensino médio, com nossos alunos aprendendo mais a cada dia e tendo uma experiência nova.
Texto por Isabella Menezes, repórter da Agência SINUSI 2018.
Foto por Isabela Lopes, fotógrafa da Agência SINUSI 2018.
Comitê de Língua Estrangeira
Uma grande novidade esse ano da Sinusi foi a criação de um comitê de língua estrangeira, mais especificamente, em inglês. Com a mesa sendo liderada pelo professor de inglês, Lucas, o debate foi sobre a cultura e como ela é aceita ao redor do mundo. Os delegados foram convidados a apresentar projetos que podem diminuir o preconceito e a xenofobia.
Pelo fato de ser um comitê novo, feito de modo que muitos alunos não estão acostumados, infelizmente participaram poucos países, sendo eles Alemanha, Argentina, Brasil, China, Irã, Israel, Japão e Reino Unido. Porém, mesmo assim foi um comitê divertido e de grande crescimento pessoal para os alunos que participaram.
A delegada da Alemanha, Natália da Silva disse: “Confesso que no começo da Sinusi eu estava bem desanimada, mas então fiquei sabendo do comitê em inglês e decidi ajudar meu grupo. O debate foi incrível, discutir sobre as culturas ao redor do mundo em outra língua foi uma experiência maravilhosa para mim. Acredito que se as negociações fossem passadas para o “mundo real”, faríamos a sociedade melhor. Também tenho certeza que no ano quem vem vou participar desse debate de novo!”
Foto por Nathália, fotógrafa da Agência SINUSI 2018.
Comitê do Congresso Nacional 2
Os países
membros deste comitê reapresentaram o Brasil como deputados. O foco do debate
foi a política brasileira e suas falhas e o que poderiam mudar no atual
sistema.
Os delegados
discutiram a agenda e decidiram quais pontos iriam ser abordados no comitê,
como: voto facultativo ou obrigatório, o número de partidos existentes no
Brasil, o sistema político e o voto em geral.
O voto
facultativo ou obrigatório dividiu bastante a opinião dos participantes, que apontaram
pontos negativos e positivos de cada um. Os países propuseram um financiamento,
que atualmente já é praticado na Alemanha e todos concordaram.
Assuntos
como representatividade também e a falta de representantes negros e mulheres no
congresso nacional também foram muito falados. Discutiram se seria melhor para
o Brasil continuar no presidencialismo ou adotar o parlamentarismo.
Depois de
muita conversa e discussões, os países em conjunto tomaram algumas decisões,
como: voto obrigatório, mas com incentivo à educação política e exercer a
cidadania; financiamento público, mas com a ressalva que o investimento estatal
deveria ser maior que o privado e também manter a transparência do local de
onde está vindo o dinheiro; o Brasil ter mais plebiscito e chamamentos
populares para manter a população mais perto da política, podendo assim exercer
mais a democracia; voto semi distrital e lista aberta.
Foto por Rebeca, fotógrafa da Agência SINUSI 2018.
Comitê ACNUR
Novos debates do ensino médio aconteceram na quinta-feira
(28) em Águas Claras, com quatro horas de duração.
Um deles
foi o comitê Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). A
proteção de refugiados deslocados por guerras ou por fatores naturais é a
preocupação desse comitê.
Depois de
muitas pautas, de muito debate e de acordos feitos pelos delegados presentes,
os países se posicionaram fortemente seguindo seus ideais. China e Estados
Unidos se ofereceram para ajudar financeiramente os refugiados. Argentina, Irã
e Israel debateram mais sobre para onde os refugiados poderiam ir e viver,
enquanto a Rússia se preocupou mais com a locomoção das vítimas de guerra.
Por fim,
os principais acordos fechados que foram para o documento oficial, foram:
●
Serão feitas vilas temporárias dignas;
●
Centros médicos com atendimento gratuito;
●
Maior controle nas fronteiras, onde diferenciem
refugiados de imigrantes ilegais;
●
Maior e melhor condição de transportes, garantindo a
segurança de todos;
●
Criação de uma identificação internacional, com data de
nascimento, país de origem e país que o acolher;
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Cada país terá que incentivar, através de campanhas,
que sua população aceite os refugiados e os acolham na sociedade.